18.11.20
Abençoados os Loucos
Silêncios
Alguns olham-me de alto a baixo.
Com os seus olhares de desdém.
Gracejam sobre o que faço.
Pensam que não entendo o motejo.
Pr'a eles... sou um percevejo.
Ainda assim interessante.
Ou não seria constante,
a sua curiosidade inabalável.
Ora... eu sou intragável!
Digo-vos p'ra vosso sossego.
Não precisam de ter-me asco.
Tampouco de sentirem medo.
O pior que posso fazer-vos...
É tratar-vos o preconceito.
Dar-vos um chá para os nervos.
Um broche... p'ra pôr ao peito.