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Silêncios

Talvez poesia. Um sondar d'alma e pouco mais.

Silêncios

Não sei! Quiçá...

17.06.25, Maria Ribeiro

 

 

O conceito de alma gêmea no Espiritismo | WeMystic Brasil

Imagem: We Mystic

 

Não há começo nem fim.
Apenas histórias.
Histórias de outros, de ti, de mim.
Que ficarão na memória se o tempo não apagar.
Quem persista em nos lembrar.
Prolongue-nos no tempo,
até ser...
Outra memória a reter.

E tudo que te não digo. Hei-de levá-lo comigo.
Mas creio que saberás. Com elegância o guardarás.
Por também o haveres sentido...
Não sei! Quiçá...

 

O Tempo existirá sempre!
E quem o viva capazmente,
buscando força no passado, 
para enfrentar o presente.
Tempo e mais tempo passante,
como a água sobre a ponte,
que nunca retornará à montante,
para voltar a passar.

 

Não há começo nem fim.
Apenas almas que se cruzam e reconhecendo-se afagam.
Outras que nunca se demorarão,
muito tempo no lugar.

 

Mas os ecos de ti e de mim.
De outros que valha lembrar.
Esvoaçarão como aves. As borboletas a par.
Que o tempo não pode tolher. Será incapaz de apagar.

 

 

 

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