O cheiro da caruma orvalhada.
24.06.25, Maria Ribeiro
Imagem: iStock
Aonde vais buscar o sol com que te enfeitas, desconheço.
Busco na noite cerrada o brilho dos pirilampos.
O cheiro da caruma orvalhada.
Por que te abrigas sob as varandas e aguardas quando chove, não sei?
Seca, anseio a borrasca.
Molhar-me até ao osso. E sempre que posso,
colho a chuva nas mãos,
vinda do céu,
a pingar-me do rosto.