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Silêncios

Talvez poesia. Um sondar d'alma e pouco mais.

Silêncios

Onde chover ou nevar

09.10.25, Maria Ribeiro

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Quando a neve cair, onde a houver

Que eu não  veja, tão longe estou.

Há-de ainda assim ter marcas minhas,

Quer nos passeios e estradas,

Parapeitos de janelas carregadas,

Onde marcas de patas, também deixadas,

Pelas pequenas aves endiabradas,

Constrastarao...

Com todas as quis deixar no chão,

Só imaginadas,

Na minha alma.

Tão carente dela, como o coração. 

 

Onde chover ou nevar.

O vento pele enregelar...

Estou eu!

Por mais longe que possa estar.