Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Silêncios

Talvez poesia. Um sondar d'alma e pouco mais. Fosse eu apenas seria brando, na que escreve não tenho mão.

Silêncios

Pechisbeque

30.01.25, Maria Ribeiro

 

una mujer con una máscara de gas de pie frente a un horizonte de la ciudad

Imagem: Freepik, mockupdaddy-com, gerada por IA

 

Tanto nome, tanta cara.
Usa e abusa quem mente.
Que será coisa assaz rara.
Saber a qual deles pertence.

 

Se, no fundo, ainda é gente...
Pouca uva, muita parra.
A opinar insolente.
Como a tonta da Cigarra.


Anda em rebuliço o tempo.
Como esvoaçam ardis.
As línguas bifurcadas de gente.
Que é somente... infeliz.


E lançam pedradas covardes.
Em cada gesto e palavra.
Rindo contentes do feito.
Como se fossem da sua lavra, os que atacam a eito.

Tanto nome, tanta cara.
O mesmo jeito viral.
Tanta santa(o) de pau oco.
Que se mascara de bento, mas vive p'ra dizer mal.

 

É urgente protecção, contra a contaminação.
Que esta seita dissemina.
Estar atento e bem distante.
Evitar qualquer contacto. Ter cuidado em cada esquina