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Silêncios

Talvez poesia. Um sondar d'alma e pouco mais. Fosse eu apenas seria brando, na que escreve não tenho mão.

Silêncios

Sempre que pecámos

06.09.24, Maria Ribeiro

 

Imagem: Nu artístico, Mariana Beltrane

 

Se souberes o que é a vida, diz-me!
Que eu vivo há tanto tempo sem saber.
De lado para lado, a percorrer.
Montes e vales, rios e prados que não são meus.
Oferecem-mos e eu declinaria ciente.
Que nada nesta vida nos pertence.
Nem o corpo, após a morte, nos prevalece.

Mas o Amor...
Todo que sentimos, deixamos ficar e connosco levamos.
Creio, talvez, redima algum erro que praticámos.
Sempre, com a melhor das intenções, que por ele pecámos.