Conforme a Lei
06.12.24, Maria Ribeiro
Imagem: Pixabay A noite estava incrivelmente fria e estranha. No ar, um bafo cinzento, exalado por um nevoeiro moribundo, pairava. O silêncio de cortar à faca deixou antever pouco depois, no chão, uma poça de sangue. Ainda quente! Perto, suficientemente longe dali, ouviu-se uma gargalhada histérica. Seguida de um grito rouco de satisfação! Nesse preciso instante o nevoeiro levantou como se ao rir o responsável o sugasse para se ver bem o estrago. O sangue era humano. Faca (...)