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Silêncios

Talvez poesia. Um sondar d'alma e pouco mais. Fosse eu apenas seria brando, na que escreve não tenho mão.

Silêncios

Sem me saberes sempre contigo

21.01.25, Maria Ribeiro
    Imagem: Homeflora   Hoje o dia é teu! É tua a mágoa. Esta tez carrancuda. O alinho desalinhado na aparência. As questões de sempre. Os arrependimentos do costume. Os desconforto em todo o lado. As lágrimas. A ira que sopra agreste a meu favor. A inabilidade do que fazer ao amor. Se há perdão? Vida além da morte? Não que importe. Mas convinha o reencontro. Cerzir os pedaços rôtos. Continuar o não feito. Estreitar-te no peito. Pentear-te a cabeça rala. Com os lábios (...)

Porque não me basta evocar-te, Mãe!

30.11.24, Maria Ribeiro
    Se na chama desta vela. Na face de uma estrela, ver-te fosse possível. Abraçar-te de fio a pavio. Derreter de Amor entre soluços e lágrimas. Enterrar de vez a Saudade fundo. Para lá dos confins do Mundo! Rasgar esta falta, liquefazer o gelo que me traz transida. Beijar-te. Embebedar-me de olhar-te. Porque não me basta evocar-te. Escrever para honrar-te. Carpir.  E ir-me... Depois. Encarar a vida